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Arteterapia - 5

Reorganização do ciclo de vida através das Mandalas da Alma

Curso de Arteterapia e as Mandalas da Alma

Pesquisado por Wilma Antonia Nubiato

Pesquisa realizada-Wilma Antonia Nubiato
O mundo das Rosáceas
O simbolismo Ligando tempo e culturas.
Seg. Fioravante- (pg.82) se nos lembrarmos da universilidade do símbolo da mandala e tivemos presente que só existe uma única verdade e uma única fonte onde todas as religiões beberam, causará espanto a delimitação, a exlusão e a depreciação recíprocas entre as religiões, hoje tão comuns. Embora a nossa Igreja Curistã se volte com veemências contra a alquimia, chama a atenção o fato de as igrejas antigas  estarem repleta de símbolos alquímicos.
Se a astrologia é uma superstição diabólica, porque então há tantos símbolos astrológicos nas catedrais. Na verdade, cada, segunda rosácea gótica é construída com base na chave de doze, e contém a representação dos doze signos zodíacos. Será que é realmente por acaso que os símbolos dos quadros evangelistas representados por toda a parte correspondem exatamente á cruz fixa do zodíaco
Leão, águia.
Enquanto escorpião redimido
Anjo- aquário
Touro e que estes, também por acaso simbolizam justamente os quatros elementos da antiguidade
Fogo
Água
Ar terra
Impõe-se a suspeita de que os construtores e planejadores das primeiras igrejas, sobretudo as catedrais, conheciam mais do que os seus atuais administradores.
Estamos tentando estabelecer contato com esse antigo conhecimento e seguir a pista da unidade dentro da multiplicidade. Esse é o significado da palavra uni verso e a uni versidade era, originariamente o lugar onde essas leis deveriam ser reproduzidas. Nos nosos dias, o hemisfério esquerdo do cérebro se contenta com a versidade ou seja a di versidade. Na nossa viagem pelo mundo das rosáceas constaremos culturas tempos e sistemas dos mais diversos com o único objetivo a unidade da multiplicidade, de desfazer o antagonismo aparente entre os dois conceitos e encontrar assim nosso caminho de volta.
Lao Tse disse a capacidade de reconhecer a fonte do antigo conhecimento é chamada o fio vermelho que nos conduz ao longo do caminho.
_Exercício
Pintar a roda do destino, a 10a carta do tarô do portal da catedral de Beauvais
A união do retângulo – enquanto símbolo da matéria representando o finito com o círculo – enquanto símbolo da unidade representando o infinito corresponde á estrutura dos iantras  orientais . Essa mesma união nas rosáceas. Observando a rosácea meridional de Clermont Ferrand, vemos que ela expressa o infinito – o círculo na moldura do finito – o quadrado e, para isso, se serve da pura ormamentação orinda provavelmente também da arte islâmica.
A rosácea ocidental da Notre Dame de Paris a Virgem Maria com o menino Jesus é cercada por vinte e quatro espaços que contém em total harmonia os doze signos zodiacais, as virtudes os vícios e os profetas.
Alguns dos Santos cristãos carregam instrumentos estranhos que reconhecemos facilmente como alambique alquímicos, como por exemplo os anciãos do Apocalipse na Catedral de Santiago de Compostela.
Na igreja espanhola de San Juan de La Pena um convento e um lugar de peregrinação – há um alto relevo no qual se reconhece um Atanor o forno usado na alqumia e a rosáceas da Notre Dame de Paris é chamada ainda hoje rosa dos alquimistas.
Na catedral de Lyon o símbolo do TAI CHI encontra-se no centro daq rosácea, portanto exatamente onde deveria estar segundo a filosofia taosita.Ele está cercado pelos vinte e quatro aniõas do Apocalipse.
Também na Catedral de Toulouse há uma rosácea que mostra um símbolo muito parecido com o do Tai Chi e que talvez nos forneça mais alguma indicação.
Esta rosácea tem no centro duas representações da cruz dos templários, possivelmente tenham a chave oculta para a compreensão do surgimento até hoje ainda enigmático.
Das catedrais e do seu secreto simbolismo. É que até os nossos dias não se sabe como o estilo gótico, sem nenhuma fase preparatória  e nenhum preparotia pode realizar num curto tempo 100  anos tal abundância de construções. Além disso a maioria delas se encontra em lugares que ainda hoje são pequenos e que naquele tempo não tinha, de modo algum condições para dispor de o dinheiro e dos conhecimentos necessários naquela época, ao lado do papado, amais poderosa organização do ocidente. Além disso nessa ordem o ocidente e o oriente inicialmente se defrontaram como inimigos, porém mais tarde tornaram-se dois pólos que se fecundaram..
EM diversos lugares, encontram-se representações variadas da roda do destino.

Seg. Cowen, achava que enquanto a por ele denominada roda da fortuna se desenvolveu no sentido da rosácea gótica, os signos zodíacais se transformaram nos símbolos dos evangelistas. É um fenônemo bem conhecido o conteúdo antigo é absorvido pela forma, nova e que os cristãos surgiram nos antigos lugares de culto dos druidas e as antigas estradas de peregrinação como a que leva a Santiago de Compostela ligaram-se aos novos conteúdos cristãos.
A roda do destino na fachada de Beauvas representa o simbolismo típico da décima carta do Taro, onde as antigas figuras egípcias aparecem simplesmente vestidas com trajes ocidentais.
Fora do gótico encontramos também nas nossas igrejas o simbolismo que une as culturas.Pensemos na simbólica das rosáceas românicas de estrutura simples e na roda do renascimento do budismo. No centro desta ultima a redenção é muitas vezes representada pelo loto de mil pétalas que cresce da cabeça de Buda. No centro da rosácea cristã a redenção é freqüentemente representada também por uma flor a rosa o símbolo da virgem Maria e, portanto do amor ou também pelo Logos o Cristo.
Exercício.
Pintar a mandala de ORVIETO do século XIV cujo centro apresenta a cabeça de Cristo rodeada de ornamentos.
Esta mandala está inscrita também num quadrado, nos espaços externos há cinqüenta e duas cabeça que simboliza provavelmente as semanas do ano.
Essa roda tem ainda uma particularidade,ou seja vinte e dois raios
Esse número era de grande importância para os antigos, pois existem exatamente vinte e duas chaves do tarô- os arcanos maiores e vinte e duas letras do alfabeto hebraico, que desempenham um importante papel na cabala.
No nosso caminho pelo mundo do símbolo das rosáceas é de extrema utilidade reaprendermos a prestar atenção ás letras- varas de faia a fim de decifrar nas suas estruturas a linguagem da criação Essas varas era interpretada a vontade de Deus- um sistema dininatroio onde os sacerdotes lançavam as varas e faziam as interpretações.
Observe que as rosáceas a cada hora se modifica a criação que se reflete, só ponto central se mantém inalterado.
Exercícios pinte a primeira nas cores da manhã e a seguinte nas cores do entardecer
As catedrais estão orientadas apontam na direção do oriente 0 o leste a manha o Deus solar, e o altar era situado no ponto de intersecção das duas traves da cruz e portanto no centro tal como hoje ainda é em Cartres, Assim a consagração e o mistério da fé podia ser realizado na esfera do infinito do divino, Pois a cruz também se originou da mandala como se pode ver na rosácea- bússola e no símbolo da Rosa cruz.
A maioria das rosáceas obedece também, em sua temática aos pontos cardeais correspondente no norte localiza-se o passado muitas vezes com representações do velho testamento ou do Menino Jesus ou da virgem Maria. No sul encontramos mais o presente com temas do Novo testamento
No oeste está o futuro representado  pelo Juízo final, por Cristo como Juis do mundo ou pela construção da Nova Jerusalém
No leste não há rosácea no ponto central, mas o coro
O leste já se encontra presente dentro de cada rosácea, no ponto central em virtude da adimensionalidade a atemporalidade que nele reina. Porque se imaginarmos o tempo como uma linha reta o chamado eixo do tempo que vindo do passado conduz ao futuro veremos então que o momento presente um ponto no tempo não possui dimensão neste eixo é por assim dizer atemporal.
A mandala nesse caso a rosácea nos revela agora talcomo já o fez antes em relação ao espaço que tambp´r,m o tempo é uma ilusão ele estpa representado nas esferas exteriores da rosácea talcomo o percebems a partir da polaridade pelas mais diversas imagens as estações do ano, os doze meses as cinquenbta e duas emanas ou o zodíaco. Tudo isso se junta e se reúne no ponto centeral retrirando-se assim o eixo do tempo. Enquanto no exterior prevalece a criação através dos tempos segundo as leis da roda do destino no centro impera o Logos Cristo de eternidade a eternidade.
E a rosácea nos demonstra ainda outro fenonemo relacionado com o tempo. Enquanto exteriormente, na polaridade da criação tudo se desenvolve e se move- tudo flui segundo a formulação de Heráclito o centro se mantém em eterna quietude atemporal. Daí deduzimos que a única coisa certa no nosso mundo polar é que nada permanece como está. Só quando tivermos retornado ao centro perceberemos que tudo permanece como é eterno atemporal.
Quando Cristo que reina no centro da rosa declara Ninguém chega ao Pai senão por mim isso significa que há um só caminho para o céu ou para Deus e que esse caminho leva através do único centro da unidade adimensional e atemporal de volta ao paraíso onde Adão e Eva ainda não sabiam que eram diferentes um do outro porque na unidade não existe diferenciação.
Ao lado desta sentença de Cristo há uma outra que a completa Porque em verdade vos digo que o Reino do Céu está dentro de vós.]A rosácea,do mesmo modo eu qualquer mandala passa a ser para nós um mapa não apenas de todo o universo mas do panorama interior da nossa alma,
Nas rosáceas góticas não representam apenas a criação, mas a conversão da luz na multiplicação das cores faz delas uma criação contínua
A cada segundo o universo renasce através da luz que penetra do mesmo modo que na concepção hindu, o universo verdadeiro renasce a cada momento.
Se, ao contemplar a rosácea, o seu olhar passar repentinamente da multiplicidade das cores, cair no centro, e você só enxergar o branco um momento de iluminação, não terá ocorrido nada além daquilo que o nosso singelo exercício propõe
Um ciclo da criação terá retornado ao seu principio
Não tenha receio ele começará novamente
Assim o essencial da rosácea está situado também no centro, naquele centro dourado de Tomás de Aquino, no Logos, na idéia que repousa por trás da imagem central.
Tudo o que nasce desse centro pertence ao mundo das dez mil coisas, a criação por trás da qual é preciso reencontrar a Unidade. As rosáceas das catedrais nos servem de ajuda, pois do mesmo modo que difundem a luz, elas  prendem o olhar, dirigem-no como que por si mesmo de volta ao centro ao essencial e o mantêm ali.
Tal como todas as coisas belas do mundo que literalmente nos cativam, também as cores fazem parte do mundo das formas e das ilusões. Elas simulam uma imagem de abundância e, todavia não passam de uma expressão de carência, da falta de luz. A unidade que abrange tudo está no centro, e lá não há cor, fora dele, porém começa o mundo da polaridade. O que determina o nosso mundo é o oposto, o que falta, uma coisa é pequena porque a outra é grande, aqui é quente porque noutro lugar é frio, o bem necessita do mal, o belo do feio, o rico do pobre, o homem da mulher, e até cristo precisa  em nosso mundo, de um pólo oposto do diabo e ele o respeita também como Senhor deste mundo ( do nosso mundo polar) Conseqüentemente, cada  cor tem também a sua cor oposta, isto é aquela que lhe falta para tornar-se novamente as outras cores para retornar ao branco.

A mandala trabalha os seguintes aspectos pessoais:
físico, emocional e energético.
No aspecto físico, promove-se o bem-estar, o relaxamento e a prevenção do estresse.
Emocionalmente, pode trabalhar conteúdos oriundos de emoções antigas, atuais ou futuras, pois sinaliza aqueles que irão emergir. Neste trabalho (mandalas pessoais), é muito comum surgirem traumas passados, que são colocados no desenho de forma sutil, só percebidos por quem souber fazer a leitura do que está sendo sinalizado. Esta leitura se faz por meio do traço, da forma, das cores, dos símbolos e de vários outros aspectos que aparecem quando se desenha uma mandala pessoal.
Qualquer pessoa pode se conhecer e se trabalhar com mandalas, tanto com a ajuda de um terapeuta, quanto sozinho. A pessoa pode fazê-lo confeccionando e colorindo mandalas, ou, ainda, meditando com elas. A mandala irá colocar, de forma sutil, no lugar certo aquilo que se encontra fora de lugar, Jung diz que “A mandala possui uma eficácia dupla: conservar a ordem psíquica se ela já existe; restabelecê-la, se desapareceu. Nesse último caso, exerce uma função estimulante e criadora.”
No aspecto energético, a mandala ativa, energiza e irradia, podendo harmonizar ambientes físico ou pessoal carregados negativamente, ou aura de sofrimento e tristeza. Ainda energeticamente, a mandala pode levar a pessoa a contatos com dimensões supraconscientes e ao encontro de um caminho espiritual. Neste sentido, a mandala foi, e ainda é, muito utilizada para a meditação e para o desenvolvimento e a ampliação da consciência. No budismo tibetano os monges fazem-na de areia para depois serem ofertadas às divindades.
É importante saber que para qualquer finalidade que se queira alcançar trabalhando com mandalas tem de se desenvolver a perseverança, a persistência e a força de vontade. Trabalhar com mandalas é uma forma carinhosa de abrir o coração para a criatividade, a intuição e o amor.
A pessoa que trabalha com mandalas, sozinha ou com a ajuda de um terapeuta, beneficia-se de várias formas:
- prevenindo o estresse;
- preservando e organizando a saúde psíquica;
- aumentando a capacidade de atenção e de concentração;
- aumentando a capacidade de receptividade;
- aumentando a harmonia, a calma e a paz interior;
- aumentando a criatividade;
- ampliando a consciência;
- desenvolvendo o Eu Superior;
- encontrando um caminho espiritual.
A mandala é um símbolo universal e essencial de integração harmônica e de transformação interior. Simboliza a unidade, a totalidade da psique ou self, de que fazem parte tanto o consciente quanto o inconsciente, "mandala" é uma palavra que em sânscrito significa "circulo".
Seu desenho tradicional utiliza freqüentemente o círculo, símbolo do cosmos na sua totalidade é o quadrado, símbolo da Terra ou do mundo construído pelo homem.
As mandalas são formas que representam a harmonia do cosmos e a energia divina. São imagens circulares, círculos inscritos em círculos, triângulos e quadrados desenhados, pintados, modelados, trançados ou até sonhadas que durante milênios foram usadas ritualisticamente.
Os ciclos de toda a vida são reunidos em padrões concêntricos. O homem é considerado o microcosmo e, quando concede sua permissão consciente para a suprema energia do universo, ele deliberadamente se harmoniza com o centro,expande-se a consciência e vivencia-se a experiência da percepção.
Centro é uma fonte de poder e energia, sabedoria e vida, de eterna irradiação A lei do centro é uma constante nas mandalas.
O circulo e o centro é o começo, como origem, principio de todas as formas e de todos os processos.
Observam-se mandalas por toda parte na natureza; na célula, átomos, elétrons, no olho, no fungo, no sol, no cogumelo, na cristalografia, em flocos de neve, no gelo, nas frutas, cristais, minerais e vegetais, nas flores, no corte de uma arvore ou de um galho, na galáxia, nos planetas, no sistema solar, no Universo, no corpo humano , cérebro , chaKras, nas conchas, corais, caracóis , no som primordial OM e etc.
Muitas coisas feitas pelo homem também representam mandalas. Por todo o mundo, estruturas sagradas tem esse principio em comum, a exemplo de construções como: pirâmides, templos, mesquitas, pagodes, jardins, cidades, tendas e aldeias indígenas, mapas astrologicos, catedrais, abóbadas, rodas, moedas, bandeiras etc. Na seita Zen, o circulo representa o esclarecimento, a iluminação, simboliza a perfeição humana. No Tao, significa o símbolo atemporal do Tai-chi (yin-yang).
A mandala em seu esquema essencial, é um cosmograma e psicocosmograma, que revela o jogo oculto das forças que operam no universo e em nós mesmos. As mandalas hindus e tibetanas são ricas em exemplos pictóricos de diagramas místicos e religiosos.
As mandalas podem ser de duas espécies; concedem poderes especiais e conduzem a libertação.
Em essência, são um veiculo para concentrar a mente e chegar a outros níveis de consciência. O objetivo é integrar o duplo movimento de expansão e contração das forças cósmicas, que criam e destroem alternativamente o universo, a pratica da meditação da mandala é um legado que vem do oriente. Meditar contemplando uma mandala é revelar a estrutura profunda do espírito humano.
A mandala é um elemento poderoso na psicoterapia, facilitando centrar a pessoa com seu próprio poder e o poder do cosmo.
Quando a pessoa faz a sua própria mandala, esta será como uma fotografia de seu inconsciente, mostrando seu passado, presente e futuro. A mandala permite que as pessoas se abram para a criatividade e facilita o desenvolvimento pessoal e espiritual
A mandala pessoal vem a ser essencialmente o "espelho da alma", o código pessoal, a viagem interna, autoconhecimento, busca do equilíbrio, integração com o universo, experiência mística, representação do Eu, a historia da vida.( site- filosofia esotérica-14:30 dia- 17-12-08)

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